quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
2 fevereiro dia de Tétis Titã dos mares
Lughnasadh ou Lammas - Festa da Colheita
Lughnasadh ou Lammas - Festa da Colheita
02 de Fevereiro - Hemisfério Sul
02 de Fevereiro - Hemisfério Sul
Lughnasadh era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol.
Na Cultura Celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes, que exigiam sacrifícios humanos do povo. A tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os Deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho.
Nessa data deve-se agradecer a tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução.
O outro nome do Sabbat é Lammas, que significa "A Massa de Lugh". Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os celtas faziam um pão comunitário, que era consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo.
O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do Caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais. O boneco representando o Deus do milho também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado para que possamos colher uma nova vida.
Este é o primeiro dos três Sabbats da colheita. O Deus já dominou o mundo das trevas, e agora passará por leves mudanças, seu poder declinando sutilmente com o passar dos dias. Por isso, o honramos, e agradecemos pela energia dispensada sobre as colheitas.
Feliz Lughnasadh!
No dia 2 de fevereiro celebra-se Lughnasadh (ou Lammas), a Festa do Pão, em honra ao Deus Lugh, Deus da Luz e do Fogo. Lughnasadh é um dos oito Sabates ou festivais solares na Roda do Ano Wiccan, baseada na alternância natural das estações. É o primeiro dos três festivais de colheitas do Outono, seguindo-se o Equinócio de Outono (Mabon) e a Festa dos Finados (Samhain).
Esta festividade pagã, que ocorre entre o Solstício de Verão (Litha) e o Equinócio de Outono (Mabon), marca o início da época da colheita, uma época de agradecimento por tudo o que colhemos. Não só o que sentimos como bom, mas também o que percepcionámos como mau. Pois tudo o que recebemos faz parte do nosso caminho evolutivo pessoal.
Nas searas da vida, saboreamos aquilo que amadureceu. Observamos o que colhemos, repensamos o que semeámos, medimo-nos entre o que somos e o que queremos ser. Somos nós a semente de nós próprios. É um tempo de reflexão e libertação, em que se fecham ciclos e se dissolvem padrões de existência. É tempo de abrir novos caminhos, numa festa de alegria e de despedida.
Curiosamente, Lughnasadh tem também um nome mais antigo - Brón Trogain - que se refere ao doloroso trabalho de parto. Pois nesta época do ano, a Terra dá à luz os seus primeiros frutos, para que os seus filhos possam viver.
Esta é assim uma festa de dor e de luz.
E é verdade que a segunda não chega, sem se ter atravessado a primeira.
Feliz Lughnasadh!
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