sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dias da Semana

Dias da Semana


Todo dia é especial. Cada um possui um ritmo, uma vibração, um código que pode ser acionado por quem entende e respeita a linguagem do mundo. Quando encontramos os símbolos certos para acionar esses códigos, criamos um equilíbrio químico com a natureza e nos colocamos diante das divindades, dos deuses e dos elementais. O instante oportuno é criado e nossos desejos realizados. A Mãe Natureza jamais negará algo aos filhos que souberem como pedir. Quando fazemos um ritual próprio para um dia específico estamos na verdade "adivinhando" o presente que a Mãe Natureza está querendo ganhar naquele momento, por isso recebemos em troca um prêmio ainda maior. Isso é Magia diária, o que iremos juntos, aprender.

Magia dos dias da semana


Cada dia da semana concentra em si uma energia específica que quando invocada corretamente pode proporcionar resultados muito especiais. Cada dia é orientado por um Planeta e dedicado a uma Divindade que influenciam magicamente os sete dias da semana.

Segunda-Feira: Regido pela Lua e representado pela Deusa Selene, é um dia extremamente propício para magias e Rituais que invoquem a paz, a fertilidade, a harmonia, a Magia e a meditação.

Terça-Feira: Regido por Marte e dedicado ao deus com o mesmo nome. Favorável a magias que invoquem a paixão, a proteção e a coragem.

Quarta-Feira: Regido por Mercúrio e dedicado ao deus com o mesmo nome. Indicado para atividades mentais, iniciar viagens, para adivinhações e estudos herméticos.

Quinta-Feira: Regido por Júpiter e dedicado ao deus com o mesmo nome, também conhecido como o Deus dos Deuses. É o dia para rituais de prosperidade, crescimento e expansão.

Sexta-Feira: Regido por Vênus e dedicado a Deusa do Amor: Vênus (Afrodite). Ideal para magias de amor e paixão, marcar encontros especiais e reconciliações.

Sábado: Regido por Saturno e dedicado ao deus com o mesmo nome. Indicado para ritualizar os términos, encerrar etapas e para magias de proteção.

Domingo: Regido pelo Sol e dedicado ao Deus Sol Hélio. Ideal para magias de força, poder e prosperidade. Indicado para atividades físicas e espirituais

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Aura e Clarividência

Aura e Clarividência

1. Aura (do latim: "aura": "sopro de ar"): É o campo energético que apresenta-se em torno do corpo denso. Aparece à percepção parapsíquica do clarividente como um campo luminoso mesclado por várias cores. Essas cores refletem a qualidade dos pensamentos e sentimentos manifestados pela consciência.
2. A aura apresenta várias camadas vibratórias correspondentes aos diversos corpos (veículos de manifestação da consciência) por onde a consciência manifesta-se nos vários planos.
3. Para facilitar, vamos dividi-la em três frequências básicas:
A. A aura do corpo físico, também denominada duplo etérico (Teosofia), corpo vital (Rosacruz), pranamayakosha (Vedanta), holochacra (Conscienciologia), corpo bioplásmico ou bioplasmático (pesquisadores russos) ou simplesmente corpo energético (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete apenas as condições do corpo físico no momento e suas predisposições energéticas. Contudo, é bom lembrar que o soma (Grécia: "soma": "corpo") é afetado diretamente pelo clima psíquico dos corpos sutis.
B. A aura do corpo extrafísico, também chamada de alma. É a aura do corpo espiritual (Cristianismo; Paulo de Tarso, Cor. I , Cap. 15, vers: 44), também denominado corpo astral (Teosofia), perispírito (Espiritismo), psicossoma (Projeciologia), corpo de luz (Ocultismo), corpo psíquico (Rosacruz), corpo bardo (Tibetanos), thanki (Chineses), kha (Iniciados Egípcios) ou corpo não-físico (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete as condições psíquicas e parapsíquicas da consciência. Reflete diretamente as emoções do ser humano.
C. A aura do corpo mental, também chamada de aura mental ou aura dos pensamentos. É a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos pensamentos e idéias. O corpo mental (Teosofia) também é denominado mentalssoma (Conscienciologia), manomayakosha (Vedanta), corpo dos pensamentos ou simplemente mente. Essa aura reflete o clima mental de uma consciência. Nessa aura é possível perceber as formas-pensamento e suas cores.

4. Obviamente que a foto Kirlian apenas mostra a repercussão energética no soma e no duplo etérico, freqüências mais densas e passíveis de mensuração. Acho que a disparidade entre as percepções de sensitivos e das fotos em questão deve-se a que a foto Kirlian reflete principalmente o duplo energético, enquanto que os sensitivos muitas vezes estão percebendo a aura dos corpos mais sutis. Até mesmo entre sensitivos existe diferenças nos níveis de percepção parapsíquica.
5. Na natureza tudo é energia. A matéria é energia condensada; a energia é matéria em estado radiante. Logo, tudo é energia em graus variados de densidade. Desde o sutil até o mais denso, tudo é energético e natural.
6. O estudo das capacidades parapsíquicas do ser humano não tem nada de sobrenatural, pois são capacidades latentes e inerentes a todos os seres, independentemente de raça, sexo, cultura ou religião. Sobrenatural é a ignorância humana sobre a naturalidade da vida!
7. Muitas vezes, um sensitivo sem muitas informações técnicas para embasar suas percepções, percebe coisas pelas vias telepáticas, intuitivas, clariaudientes ou mediúnicas e chama-as de clarividência.
8. O fato de alguém apresentar percepções parapsíquicas desenvolvidas não garante que ela seja inteligente ou desenvolvida espiritualmente. Desenvolvimento parapsíquico não é desenvolvimento espiritual. Isso explica porque alguns sensitivos são canalhas e até piores do que muitas pessoas sem percepção nenhuma.
9. O desenvolvimento espiritual demanda esforço no trabalho de aprimoramento consciencial, demanda crescimento interno e ampliação do amor, lucidez, maturidade, alegria, modéstia, respeito, autoconhecimento, paz íntima, generosidade, equanimidade e luz no coração. Tudo isso leva a autêntica sabedoria, que não é encontrada em curso algum, nenhum guru pode realizá-la por alguém, não é alcançada no estudo de livro algum, não pertence a instituição humana alguma e nem é encontrada em meio a fenômenos parapsíquicos sem o equilíbrio necessário a maturidade real.
10. Da mesma forma, o fato de alguém ser um pesquisador desses temas não garante que ele seja uma maravilha de serenidade, amor e consciência manifestados. Há muitos pesquisadores baseados apenas no intelecto inferior. São refratários a inteligência superior, cósmica, abrangente, não limitada por parâmetros convencionais de percepção. Ou seja, são pesquisadores limitados. Não suportam manifestações de amor e alegria, que para eles não passa de imaturidade emocional das pessoas. Na verdade, muitos desses pesquisadores são covardes e têm medo de exporem suas fragilidades internas mediante a abertura de seus corações às ondas do amor. Conheço pesquisadores teóricos de várias áreas que odeiam sensitivos desenvolvidos. Será por que os sensitivos têm na prática o que o teórico só sonha na teoria?
11. De um lado temos os pesquisadores teóricos, que acham que sabem explicar tudo, mas que não sentem nada praticamente em si mesmos. Do outro lado, os sensitivos que não estudam para entenderem melhor os mecanismos de suas percepções e vivências parapsíquicas. O pesquisador necessita de grandes doses de modéstia, de abertura mental, de ética e de generosidade em suas abordagens. O sensitivo precisa de muito estudo, conhecimentos generalizados, boa vontade em crescer e também de muita modéstia. E os dois precisam muito (incluo-me nisso também) de um monte de luz no coração, amor nos objetivos, alegria na manifestação diária e muito discernimento em seus pensamentos, sentimentos e atos.
12. Clarividência (do latim: "clarus": "claro"; "Videre": "Ver"): É a capacidade supranormal, parapsíquica, de perceber imagens independentemente do concurso dos sentidos da visão normal (vidência). Essa capacidade é anímica e natural (lembrando que vários animais percebem auras e espíritos), não é mediúnica, pois reside na própria capacidade dos chacras frontal e coronário, que por sua vez, estão conectados as duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal (epífise) e hipófise (pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa a desenvolver a clarividência, incrementando energias no chacra frontal, contudo, independentemente deles, o potencial clarividente é da própria alma (faculdade anímica).
13. Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência (visão normal, percepção visual natural). Para vermos alguma coisa, dependemos da reflexão da luz em cima de algo. Sem luz não conseguimos enxergar. É mais fácil explicar por exemplos: - Se dispararmos um tiro de um revólver calibre 22 em cima de três alvos diferentes, veremos repercussões diferentes na trajetória do projétil:
a) Bala calibre 22 X Uma parede de granito: a bala ricocheteiará. Será refletida.
b) Bala calibre 22 X Um pudim de leite condensado: a bala atravessará o pobre do pudim (aliás, isso seria um crime hediondo, inafiançável, destruir pudim dá carma...)
c) Bala calibre 22 X Uma lista telefônica da cidade de São Paulo: a bala ficará presa dentro da lista, pois a mesma, sendo bem grossa, absorverá o impacto.

Usando esses exemplos como analogia, podemos dizer que a incidência dos fótons (partículas luminosas) nos objetos se comporta de maneira semelhante. Por exemplo:
a) A luz incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano ou uma tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em questão será percebido pela visão normal.
b) A luz incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a água ou partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento das cores do arco-íris) será refratada, atravessará aquilo. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas que moram em prédios com portas de vidro estão sempre batendo de frente nelas. Quando a luz atravessa um objeto fica difícil percebê-lo pela visão normal.
c) A luz incidindo sobre um vidro fumê será absorvida (por isso esse vidro é escuro).

Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima de algo. Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então você é vidente (aquele que vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas pessoas chamam o clarividente de vidente.
14. Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser clarividente. Conheço um cego que percebe auras e espíritos facilmente. Ele só não consegue ver as pessoas e os objetos físicos. Inclusive, recentemente no meu programa da Rádio Mundial, uma ouvinte narrou no ar, que mesmo sendo cega de nascença, conseguia perceber os objetos em seu quarto nos momentos entre o sono e o despertar (estado alterado da consciência: hipnopompia) e também percebia seres espirituais. Isso também pode ocorrer nos momentos entre a vigília e o sono (estado alterado: hipnagogia).
15. Você que lê essas linhas é vidente e poderá ser um clarividente, caso ative as energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá ser clarividente em alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!... 
16. Se uma pessoa está vendo uma outra pessoa ou um objeto, isso é a sua vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo à distância ou um ser espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é clarividência.
 17. Às vezes, uma pessoa percebe algo à distância e parece que sua percepção subdivide-se. Parece que metade dela está centrada no corpo e a outra parte está "in loco" observando alguma coisa, como se estivesse presente ali, mesmo estando distante daquele local. Essa não é uma clarividência comum. É uma percepção mais complexa denominada "clarividência viajora". Esse fenômeno muitas vezes acompanha estados alterados de consciência, como o transe mediúnico e a projeção da consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia), viagem astral (Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma, desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo), projeção da consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico (Rosacruz).
18. A clarividência refere-se ao momento presente. Se as imagens percebidas pelas vias parapsíquicas referem-se às imagens do passado da própria pessoa, isso é chamado de "retrocognicão" (do latim: "retro": "atrás"; "cognição": "conhecimento"), popularmente chamada de "regressão de memória". Isso pode ocorrer em relação ao passado dessa vida atual ou ao passado relativo a vidas anteriores. Se as imagens referem-se ao futuro (suposto, presumível, relativo), o fenômeno é chamado de "pré-cognição" (chamado popularmente de premonição). Se as imagens percebidas referem-se ao passado alheio ou são relativas ao passado de algum objeto, ambiente ou situação, o fenômeno é chamado de "psicometria" (do grego: "psico": "alma"; "metria" - oriundo de "metron": "medida").
Resumindo:
- percepção de imagens no momento presente: fenômeno clarividente.
- percepção de imagens passadas (da própria pessoa): fenômeno retrocognitivo.
- percepção de imagens futuras: fenômeno pré-cognitivo.
- percepção de imagens passadas pertencentes a alguém ou a ambiente e objetos: fenômeno psicométrico.

19. Há um fator que altera as energias de alguém e pode dar grande diferença na avaliação de sua aura: a presença de espíritos desencarnados ligados à pessoa. No caso de espíritos densos (energias intrusas perniciosas), a alteração energética é mais ostensiva. Já a ação de seres espirituais avançados é naturalmente mais sutil e mais difícil de ser percebida. Qualquer clarividente razoável pode falar com propriedade da ação nefasta e espíritos desencarnados assediadores espirituais na aura de alguém. Isso não é científico, mas é real.
20. Como foi dito antes, o estudo desses temas é natural. A existência de vida além da vida é natural. Os espíritos são apenas seres humanos extrafísicos. Portanto, não vejo como a abordagem natural em cima desses temas jogue pelo ralo qualquer conceito espiritualista. Talvez jogue pelo ralo a ignorância das pessoas sobre o mecanismos parapsíquicos. Porém, explicar tecnicamente uma coisa não significa limitar a consciência de ninguém a apenas essa nossa terceira dimensão (se considerarmos a influência do tempo, quarta dimensão, dependendo do enfoque que alguém coloque na abordagem) e jogar pelo ralo a existência de causas e dimensões extrafísicas. Estudo tecnicamente tudo isso e continuo espiritualista, cada vez mais, por tudo que já vivi em prática nessa área.
21. Na própria Ordem Rosacruz (AMORC), citada antes, há estudos avançados sobre a aura humana, a projeção do corpo psíquico (sétimo grau) e a sobrevivência da consciência após a morte. A abordagem lá é natural, consciente, mas, espiritual em essência, além dos parâmetros tridimensionais.
22. Não é possível (por enquanto) medir os pensamentos e sentimentos de alguém através de fotos Kirlian. É possível apenas detectar suas repercussões psicofísicas no soma. No entanto, alguém duvida de que pensa e ama?
23. O objetivo desse longo texto é só clarear genericamente as informações sobre esse tema. O estudo das fotos Kirlian é importante, principalmente na prevenção de doenças. A percepção extrafísica dos sensitivos (quando extirpada de toda distorção sensorial e da falta de interpretação correta) também é importante, pois a percepção parapsíquica, quando bem dosada por discernimento e amor, é capaz de transformar-se em ótima ferramente para o crescimento consciencial da pessoa. É capaz de tornar-se um poderosa alavanca evolutiva que permite o acesso a outras dimensões de vida e a certezas inabaláveis sobre a imortalidade da consciência e a interdependência dos seres, físicos e extrafísicos, na natureza.
24. Ainda há uma questão a ser colocada no estudo da aura: os chacras, que já comentei em vários textos anteriores.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mistérios Sagrados Masculinos - O Deus, O Sol, O Homem.


Mistérios Sagrados Masculinos - O Deus, O Sol, O Homem.

 Mistérios Masculinos

Para os primitivos povos caçadores, os animais selvagens eram manifestações do desconhecido. A fonte de perigo e sobrevivência foi associada psicologicamente à tarefa de compartilhar o mundo silvestre com esse seres. Ocorreu uma identificação inconsciente, que se manifestou nos míticos totens meio humanos, meio animais das antigas tribos. Os animais tornaram-se tutores da humanidade. Através de imitações, as naturezas separadas de humanos e animais foram derrubadas e criou-se a União. O mesmo é verdade acerca das posteriores comunidades agrícolas, as quais viram os ciclos de vida e morte dos humanos refletidos nos ciclos das colheitas.


Os Mistérios Masculinos surgiram do culto matrifocal do período neolítico. Baseiam-se na formação de cultos de caçadores e guerreiros necessários à sobrevivência do clã como um todo. Esses subcultos não sofreram influência das mulheres do clã, que permaneciam nas aldeias enquanto os homens estavam longe, caçando ou lutando contra inimigos. Eram períodos nos quais os homens estavam as sós e juntos, longe das responsabilidades da comunidade familiar ou da aldeia. Assim, livres das restrições da estrutura social estabelecida pelas mulheres, os homens desenvolveram uma subcultura própria, refletindo seus desejos e necessidades exclusivamente masculinos.

A Tradição Misteriosa Masculina pode ser dividida em até quantro categorias: o Caçador-Guerreiro, o Sátiro, o Rei Divino-Deus Sacrificado e o Herói. Esses mistérios assciados aos homens resumem bem os aspcetos da mentalidade e do comportamento masculinos. Assim, podemos separar a maioria dos homens em uma ou mais das categorias acima. Como ocorre com todas as generalizações (e estereótipos), esses aspectos comportamentais ou de mentalidade não se aplicam a todos os indivíduos.

Iniciações envolvendo teste de bravura, força física, resistência ou tolerância à dor eram aspectos de iniciação nos antigos cultos masculinos. Eram traços essenciais para a sociedade masculina. Principalmente em razão do fato de que a caça de animais era perigosa, os inimigos eram comuns, as lutas inevitáveis e os ferimentos físicos esperados. Assim, no início da puberdade, quando os hormônios magicamente transformam garotos em homens, tinha início os primeiros ritos de masculinidade.

O primeiro passo nessa iniciação transformativa era encontrar-se com o Monstro (o que quer que isso representasse a uma certa comunidade). Há uma antiga lenda que envolve um clã cuja aldeia estava sujeita aos horríveis sons de um monstro habitando nos bosques ao redor. Somente os guerreiros/caçadores abandonavam a segurança da aldeia, e mesmo assim armados até os dentes. O restante ouvia amedrontado os sons da incrível criatura. Os homens geralmente voltavam trazendo descrições apavorantes desse perigoso monstro.
Quando um garoto atingia a puberdade, ele devia seguir os homens pelos bosques e encarar a criatura. Durante a jornada, os homens gradualmente desapareciam entre as árvores sem serem percebidos, até que o garoto ficasse na companhia de apenas dele, seu iniciador. Quando se aproximavam do local de onde emanavam os sons, o garoto recebia uma lança; a seguir o homem apanhava-o pelo braço e, bradando um grito de guerra, corria impelindo o garoto rumo à clareira para atacar a criatura. No centro da clareira, um homem soprava um enorme chifre de onde emanavam os horríveis urros do monstro. O garoto havia então matado o monstro de sua infância e se tornara um homem.

Era prática dos Mistérios Masculinos criar histórias de bosques assombrados e monstros terríveis. Serviam não só no exemplo acima, mas também para assegurar locais rituais privativos. Isso foi particularmente importante durante a inquisição. O aldeão comum não desejava ingressar em bosques onde forças sobrenaturais estivessem em ação.

(Autor: Raven Grimassi)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Feliz Ostara



Primeiro dia da primavera (Equinócio da Primavera).
Em 2011, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 23/Set às 06:05 (Horário de Brasília).
O Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra. Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.

Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Em certas partes do mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.

Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanas, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.

Como a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média.

Até hoje, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo no primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase da "gravidez" da Deusa Tríplice, atravessando a estação fértil.) A Páscoa, como quase todas as festividades religiosas cristãs, é enriquecida com inúmeras características, costumes e tradições pagãos, como os ovos de Páscoa e o coelho. Os ovos, como mencionado, eram símbolos antigos de fertilidade oferecidos à deusa dos Pagãos. A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio da Primavera são os ovos cozidos, os bolos de mel, as primeiras frutas da estação em ponche de leite. Na Suécia, os "waffles" eram o prato tradicional da época.

Incensos: violeta africana, jasmim, rosa sálvia e morango.
Cores das velas: dourada, verde, amarela.
Pedras preciosas sagradas: ametista, água-marinha, hematita, jaspe vermelho.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, corniso, lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dragões Sagrados


Dragões Sagrados


Para todos os efeitos explicativos, o Dragão resume em si toda a força criadora e destrutiva do Universo. Esta força, vezes chamada de Chi, é a junção da Deusa e seu Consorte, em êxtase Divino.

Desde tempos imemoriais, o Dragão tem sido o símbolo do poder espiritual em diversas culturas. Mesopotâmia, extremo oriente, Europa...

Para os sumerianos e babilônicos, o Dragão encarnou a figura arquetípica da Deusa Criadora, e também destruidora, chamada Tiamat.

Sendo o Dragão uma força absoluta e libertária, é óbvio que atraiu inúmeros inimigos. Na cultura celta era celebrado como a força ancestral e primitiva dos Deuses, a bandeira do Dragão era a Bandeira do Rei, um sinônimo de nobreza e honradez, levando ao surgimento de várias lendas. Na Heráldica o Dragão significa defesa da própria terra, a fúria com que o portador do brasão reagiria em caso de invasão. Para os chineses, o Dragão é ainda um componente de suas crenças, quer seja representando a intervenção divina, quer seja como um arauto de conhecimentos milenares, sorte, ou brincadeiras.

Esta força chamada Dragão, que ora é representada como um réptil alado ou não, é um traço presente tanto na natureza quanto na humanidade, onde se manifesta com rara freqüência e em poucos indivíduos. Quando um raio corta os céus, quando o mar se agita, um vulcão acorda, um furacão varre a terra, etc.

Na humanidade, apresenta-se como um ímpeto avassalador que leva ao extremo da existência. É como se a vida perdesse o sentido e então tudo renascesse, mais colorido, mais vívido, mais intenso. Um humano que abriga um Dragão dentro de sua alma não passa desapercebido, pois sua presença pode incomodar, tal a violência de sua vibração, no sentido de intensidade e inconstância. É um ser de extremos, de emoções intensas, de atitudes radicais e instantâneas. Se você não agradar um Dragão à primeira vista, jamais o fará. Conviver com um humano-dragão é tão difícil quanto se expor à fúria de um vendaval. É preciso paciência e determinação se quiser extrair o que há de melhor nele.

À primeira vista, o dragão humano pode parecer extremamente sedutor, a vivacidade que brota de suas palavras e do seu olhar encanta, fazendo qualquer um crer que ele é capaz de tudo que desejar. Ou pode mesmo parecer um ser muito tosco, insensível e desagradável. Mas se ao invés de querer agarrar esse dragão como se fosse um troféu para exibir em sua parede, tiver a gentileza de deixá-lo livre, desfrutando apenas de suas habilidades ígneas, ele será sempre uma fonte de energia vital e elemental. A força do Dragão reside na liberdade. É a liberdade que alimenta suas chamas, que endurece suas escamas, que faz suas asas alçarem vôos.

A pessoa que convive, ou que conheceu, um dragão-humano pode atestar a veracidade destas observações. Sabem que é ótimo para emprestar o entusiasmo que lhe falta para começar aquele projeto, tomar aquela atitude, fazer tal escolha. Mas que é incapaz de fazer algo em benefício próprio, a não ser que encontre alguém que saiba como acalmar a furiosa tempestade que vive em um dragão, e a transforme em chuva que rega o campo fértil sem danificá-lo. A imagem que temos dele, um animal grotesco, porém majestoso, assustador e ao mesmo tempo inebriante é uma metáfora perfeita para descrever a natureza de sua psique controversa.

O Dragão, tanto o mítico como o arquétipo psicológico, evoca força, selvageria, nobreza, magia, momentos decisivos. É importante observar que o que parece à primeira instância um rugido mal educado pode ser apenas um modo draconiano de dizer que ele se preocupa com você (coisa rara) e que está ciente de suas necessidades. Requintes intelectuais não são freqüentes em Dragões, pois seu instinto vale mais que mil conjecturas.

Passando para o plano da magia, o Dragão assume o papel de energia catalisadora e ampliadora de qualquer intenção mágica. Sendo uma fonte permanente de mana, é de muita utilidade em feitiços que necessitam de resposta rápida.

Para se conseguir a sintonia de um Dragão é preciso que se torne um deles, pelo simples motivo que os seres draconianos não se afinizam com os ideais humanos, tornando-se arredios a qualquer tentativa de serem usados como meros fazedores de milagres ou babás de caprichos humanos. Tornando-se um Dragão, o humano passa a vibrar em uma sintonia onde a futilidade e o ostracismo não são perceptíveis, envolvendo-se, quase que por uma compulsão, em tarefas que exigem muito desprendimento e espírito altaneiro.

É muito comum que bruxas e bruxos pratiquem a dragon-magick, pois ela foi desenvolvida por bruxas para bruxas. Pela afinidade espiritual e ideológica, bruxas e dragões são parceiros formidáveis em batalhas mágicas, desenvolvimento espiritual e sensorial.

Não importa se a imagem dos Dragões chega aos nossos dias carregada de equívocos, superstições, adaptações ou ignorância. O importante é que eles são reais se os compreendermos da maneira adequada, que vivem normalmente entre humanos e nuvens, e que estão longe, muito longe de serem uma lenda

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A lenda do Dragão Lunar


A lenda do Dragão Lunar


"O primeiro dragão lunar tinha uma cor dourada e foi um dos mais sábios dragões que já existiram, conseguindo aprender todos os segredos dos demais dragões, tornando-se um grande risco. Nesse sentido, temerosos com o poderio e a força dele, os Antigos Dragões resolveram exilá-lo na Lua.

Atormentado pela saudade e alucinado de dor e revolta pelo seu exílio, não conseguindo superar o desprezo, o preconceito e o medo que sobrecairam sobre ele, o dragão lunar enlouqueceu e o seu poder assumiu uma forma incandecente. Ele passou a viver na mais completa solidão e silêncio.

Então, um dia, compadecida com a dor do dragão, Cibele, a Deusa da Terra e da Lua, resolveu que havia chegado o momento de enxugar as suas lágrimas. Passou a encontrá-lo com frequência, ensinando-o autocontrole, a disciplina e a meditação. Com o decorrer dos encontros, o dragão se tornava cada vez mais centrado e estava se tonando perito em harmonizar os outros elementos com maestria. Isso propiciou que ele desenvolvesse a tonalidade prateada e reluzente da Lua.

Tornando-se um mestre, a deusa Cibele lhe deu filhos, à sua imagem e semelhança. Assim, toda vez que a deusa é desonrada, o dragão lunar deixa seu exílio e vem à Terra defender sua honra, tornando-se um ser colérico, insano e incandescente, até quando ele conseguir vingá-la, sendo responsável pelas pandemias e hecatombes.

Enquanto a humanidade não perceber que a Terra precisa ser preservada e sem ela os homens não conseguiram sobreviver, o dragão lunar não deixará a sua fúria e nem será amigável para protegê-la. A sua saga é chamada pelos outros dragões como:
O "Flagelo dos Deuses"."

Dragões Elementais


Dragões Elementais


♦ Para os alquimistas, os dragões eram seres dotados de dons mágicos, representando seres divinos, superiores. Suas dimensões mágicas, os credenciam para que eles possam realizar encantos e magias a partir do domínio dos 4 elementos naturais: terra, fogo, água e ar. Nesse sentido, dominando os 4 elementos, os dragões foram agrupados de acordo com eles, tendo capacidades específicas e peculiaridades próprias que os distinguiam entre si.



♦ O Dragão do Ar ou alado é representado pelo "mercúrio dos sábios". Sua característica está voltado para o estado volátil, flexível, onde os seus pontos fortes estão na sua força, inteligência, agilidade de pensamento, liberdade, psique desenvolvida e elevação espiritual. Cores simbólicas: Amarelos e dourados. 



♦ O Dragão do Fogo ou ígnea, vulgarmente conhecido como "cuspidor de fogo" é representado pelo "enxofre dos sábios". Sua característica está voltada para a calcinação¹, o uso da sua força radiante e da energia de autocombustão que cria e destrói. Simbolicamente, a sua injeção de labareda está associada a sua intuição e vontade espiritual. É um ser bastante espiritualizado. Cores simbólicas: Vermelhos e cores quentes.



♦ O Dragão da Água ou aquático é representado pelo "sal harmônico". Sua característica está voltada a sua força fluente e a dissolução da matéria. Este dragão apresenta emoções superiores, baseada na alma, onde o seu inconsciente individual é usado como força de conhecimento. Cores Simbólicas: Azuis e verdes azulados.



♦ O Dragão da Terra ou terrestre é representado pelo "chumbo dos sábios" ou "negrume"². Sua característica está voltada para a força de coesão, a matéria e o corpo físico do alquimísta, elementos essencialmente da terra. Cores simbólicas: Marrons e suas variações.

Helena Blavatsky (por H.S.Olcott. Experiências com um Gnomo)

Helena Blavatsky (por H.S.Olcott. Experiências
com um Gnomo)

“Um dia, achando que os guardanapos brilhavam em sua casa
sobretudo pela ausência, comprei alguns e levei−os num embrulho até sua
casa. Nós os cortamos, e ela(Helena) já queria pô−los em uso sem
debruá−los, mas, diante de meus protestos, pegou alegremente uma agulha.
Mal havia começado, bateu irritadamente com o pé sob a mesinha de costura,
dizendo:”Saia daí, seu palerma!” O que está havendo?, perguntei. “Oh, nada,
é apenas um bichinho elemental que está me puxando pelo vestido, a fim de
que eu lhe dê algo para fazer.” Mas que sorte, eu lhe disse, então estamos
bem arranjados; peça−lhe que faça a bainha dos guardanapos. Para quê se
amolar, se você não tem mesmo jeito para isso? Ela riu e me censurou, para
me punir por minha desonestidade, mas ela não quis lhe dar esse prazer ao
pobre e pequenino escravo sob a mesa, que só queria mostrar sua boa
vontade. Mas acabei convencendo−a. Ela me disse para recolher os
guardanapos, as agulhas e a linha a um armário envidraçado que tinha
cortinas verdes e se achava do outro lado do quarto. Voltei−me a sentar perto
dela, e a conversa retomou o tema único e inesgotável que enchia os nossos
pensamentos − a ciência oculta. Quinze ou vinte minutos depois, ouvi um
ruído parecido com gritinhos de camundongos debaixo da mesa, e HPB me
disse que ‘essa coisinha horrorosa’ terminara o seu serviço. Abri a porta do
armário e encontrei a dúzia de guardanapos debruada, e tão mal, que uma
simples aprendiz de costureira não teria feito pior. Mas as bainhas estavam
realmente feitas, e isso se passara no interior de um armário fechado a
chave, do qual HPB não se aproximara um só instante. Eram quatro horas da
tarde, e o dia ainda estava claro. Estávamos sozinhos no quarto, e ninguém
entrou ali enquanto tudo aquilo se passava.”

Os Quatro Animais

Os Quatro Animais

Um sábio gnóstico, no século 2 dC, relacionou os quatro animais da
Esfinge aos quatro elementos e evangelistas: o Touro a Lucas, o Leão a
Marcos, a Águia a João e o Homem a Mateus. Eliphas Lévi caracteriza os
quatro animais a virtudes e elementos:
Touro − Terra,Trabalho, resistência e forma;
Leão − Fogo, Força, ação e movimento;
Águia − Ar, Inteligência, espírito e alma;
Homem − Água, Conhecimento, vida e luz.
Para visualizarmos melhor a influência da Lei do Quatro, podemos
também associá−la aos seguintes aspectos do Conhecimento:
+ Personalidades humanas: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico
+ Reinos: mineral, vegetal, animal e humano
+ Sabores: doce, amargo, salgado e ácido
+ Raças: amarela, branca, negra e vermelha
+ Agentes químicos da Vida: Carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio
+ Sabedoria humana: arte, ciência, filosofia e religião
+ Idades espirituais: ouro, prata, cobre e ferro
+ Animais da Alquimia: corvo, pomba, águia e faisão
+ Animais bíblicos: leão, urso, leopardo e monstro de ferro
+ Mundos da Cabala: Asiah, Yetzirah, Briah e Atziluth
+ Elementais: gnomos, ondinas, silfos e salamandras
+ Estados da matéria: sólido, líquido, gasoso e plasma
+ Tattwas: prittvi, apas, vayu e tejas
+ Axiomas herméticos: poder, ousar, saber e calar−se
+ Gênios: Kitichi, Varuna, Parvati e Agni
+ Processos Alquímicos: putrefação, calcinação, destilação e realização
+ Corpos inferiores: físico, etérico, astral e mental
+ Operações matemáticas: adição, subtração, multiplicação e divisão; etc...
Sob um ponto de vista eminentemente ocultista, a Esfinge posssui um
mistério. Em sua contraparte astral, no seu interior, existe uma escola, um
centro iniciático, onde aqueles que são aceitos em seus salões aprendem
toda a Magia Elemental da natureza. Aprendem as configurações de todas as
Ordens hierárquicas, os templos e igrejas elementais de cada espécie vegetal
e animal, seus mantras, palavras de passe, rituais, nomes, funções e relações
com a evolução humana.
Diz−se que a entrada desse Sagrado Colégio Dévico está situada na
testa da Esfinge de Gizeh, seu instrutor supremo é um grande mestre que em
uma de suas vidas passadas foi um grande e sábio Faraó. E o Guardião
dessa porta astral é um poderoso Guru−Deva chamado Gaio.

domingo, 18 de setembro de 2011

Samael Aun Weor − SAW (O Elemental do Gato − Desfazendo Mistérios)

Samael Aun Weor − SAW (O Elemental do Gato
− Desfazendo Mistérios)

“Vamos agora conversar um pouco sobre os ‘Naguais’, assunto que
pertence às velhas tradições do povo mexicano. Chegam−me à memória
múltiplos e extraordinários casos que merecem ser estudados. Oaxaca
sempre foi um povo de místicas lendas, as quais os esoteristas deveriam
conhecer. Uma criança, quando nasce, naquela região, é devidamente
relacionada com os famosos naguais. Seja de noite ou de dia, os familiares
farão um círculo com cinzas ao redor da casa. Disseram−nos que de manhã
eles observam as pegadas que os animais do lugar deixaram nas cinzas. Se
os rastros correspondem, p.ex., a uma raposa montanhesa, ela será o nagual
da criança. Se forem de qualquer outro animal da redondeza, será este o
nagual, o Elemental, do recém−nascido.
Passemos agora para os naguais vegetais. Desde os antigos tempos
enterra−se o umbigo do recém−nascido junto com o rebento de uma árvore
qualquer. Obviamente, a árvore fica relacionada com a criança, crescendo ambas simultaneamente através do tempo. Saibam todos que o elemental da
árvore pode ajudar à criatura com ele relacionada, em inúmeros aspectos da
vida... Vejam vocês que em Oaxaca essas tradições milenares não se
perderam. Muitos nativos estão devidamente protegidos pelos elementais,
aos quais foram vinculados no nascimento.
Os Naguais são elementais ideais quando os amamos realmente. Um
nagual extraordinário, sem sombra de dúvida, é o gato preto. Descreverei em
seguida um experimento que fiz com esse animal:
Tínhamos em casa um pequeno gato preto. Propus−me a ganhar seu
carinho e o consegui. Certa noite, resolvi fazer uma experiência metafísica
transcendental. Deitado na cama, coloquei o inocente animal ao meu lado.
Relaxei o corpo de maneira certa e concentrei−me profundamente no felino,
rogando−lhe para que me tirasse do corpo físico. A concentração foi longa e
profunda e durou, possivelmente, uma hora, quando adormeci por algum
tempo. De repente, uma extraordinária surpresa! Aquela criatura aumentou de
tamanho e transformou−se num gigante de enormes proporções, deitado à
margem da cama. Toquei−o com a mão direita e pareceu−me de aço. Seu
rosto era negro como a noite e seu corpo irradiava eletricidade. O corpo tinha
a mesma cor negra, mas abandonara a forma animalesca, assumindo
compleição humana, com excessão do rosto que, ainda gigantesco,
continuava sendo de gato. Foi uma coisa incrível, pela qual eu não esperava.
Fiquei muito espantado a ponto de o afugentar com a Conjuração dos Sete do
sábio rei Salomão. Voltando ao meu estado normal notei, com surpresa, que
aquela inocente criatura estava junto a mim outra vez em forma de gatinho.
No outro dia, andei muito preocupado pelas ruas da cidade. Achava
que já tinha eliminado o medo de minha natureza e eis que o nagual me
pregara um tremendo susto. Entretanto, eu não queria perder aquela batalha.
Aguardei a noite seguinte para repetir o experimento. Coloquei novamente em
minha cama o gatinho , à direita, como o fizera na noite anterior. Relaxei o
corpo físico, não deixando nenhum músculo sob tensão. Depois,
concentrei−me profundamente no felino, guardando no fundo do coração a
intenção de não me assustar outra vez. Soldado em estado de alerta não
morre em tempo de guerra e eu já estava obviamente informado sobre o que
previamente aconteceria. Portanto, o temor tinha sido eliminado de meu
Interior.

Transcorrido aproximadamente uma hora, em profunda concentração,
repetiu−se exatamente o mesmo fenômeno da noite anterior. O elemental do
gatinho saiu do corpo para adquirir a gigantesca e terrível figura humana.
Deitado em meu leito, olhei−o. Era verdadeiramente espantoso. Seu
enorme corpo não cabia na cama. Suas pernas e pés sobravam em meu
humilde leito. O que mais me assombrou foi que o elemental, ao abandonar
seu corpo denso, pudesse materializar−se fisicamente, fazer−se visível e
tangível aos meus sentidos, pois podia tocá−lo com minhas mãos físicas e
seu corpo parecia de ferro. Podia vê−lo com meus olhos físicos. Sua face era
espantosa. Dessa vez não tive medo. Propus−me a exercer completo controle
sobre mim mesmo e o consegui. Falando com voz pausada e firme, exigi que o elemental me tirasse do corpo físico, dizendo: Gatinho, levanta−te desta
cama. Imediatamente aquele gigante pôs−se de pé. Continuei, então,
ordenando: Tira−me do corpo físico e passa−me para o astral. Aquele
extraordinário gigante respondeu−me com as seguintes palavras: Dá−me tuas
mãos. Claro que levantei minhas mãos e o elemental aproveitou para
pegá−las e me tirar do corpo físico. Aquele estranho ser era dotado de uma
força incrível, mas irradiava amor e queria servir−me. Assim são os
elementais... De pé, no astral, tendo junto ao leito o misterioso ser por
companheiro, tomei novamente a palavra para ordenar−lhe: Leva−me agora
ao centro da Cidade do México.
Siga−me, foi a resposta daquele colosso, que saiu de casa
caminhando lentamente. Eu o acompanhei passo a passo. Andamos por
diversos lugares da cidade, antes de chegarmos a San Juan de Letrán,
quando por ali nos detivemos por um momento. Era meia noite e eu ansiava
dar um final feliz àquela experiência. Vi um grupo de cavalheiros conversando
numa esquina. Eles estavam no plano físico, portanto não me percebiam.
Então, pensei em tornar−me visível diante deles. Dirigi−me ao gigante nagual
e com voz suave, porém imperativa, dei−lhe nova ordem: passa−me agora ao
mundo de três dimensões, o mundo físico.
O nagual pôs suas mãos sobre meus ombros, exercendo sobre eles
certa pressão. Senti que abandonava o astral e penetrava no físico. Fiquei
visível diante daquele grupo de cavalheiros, no lugar em que se encontravam.
Aproximando−me deles, perguntei: Senhores, que horas são? Passam trinta
minutos da meia noite, respondeu um deles. Muito obrigado! Quero dizer−lhes
que vim agora das regiões invisíveis e que resolvi me tornar visível diante de
vocês. Palavras estranhas, não é verdade? Aqueles homens olharam−me
surpresos. Em seguida, disse−lhes: Até logo, senhores; retorno de novo ao
mundo invisível. Roguei ao elemental que me colocasse outra vez nas
regiões suprassensíveis e imediatamente o elemental obedeceu.
Ainda pude ver o assombro daquelas pessoas que tomadas de pavor
afastaram−se apressadamente do local onde se encontravam. Novas ordens
dadas ao elemetnal foram suficientes para que ele me trouxesse de regresso
à minha casa. Ao penetrarmos no quarto, vi o misterioso ser perder seu
descomunal tamanho e ingressar no pequeno corpo do felino que jazia no
leito, precisamente pela glândula pineal, a qual situa−se na parte superior do
cérebro. Fiz o mesmo. Pus meus pés astrais sobre a glândula citada e
imediatamente senti−me no interior do corpo físico, que já despertava na
cama.
Olhei o gatinho, fiz−lhe algumas carícias e agradeci, dizendo−lhe:
Obrigado pelo serviço prestado. Tu e eu somos amigos.
A partir daquele momento, constatei como esses felinos podem
tornar−se veículos ideais para todos os aspirantes à vida superior. Com esse
tipo de nagual, qualquer ocultista pode aprender a sair em astral, consciente e
positivamente. Importa não ter medo, ser valoroso. Salientamos que para
experimentos dessa natureza são requeridos gatos pretos. Muitos ignorantes
ilustrados podem achar graça dessas declarações esotéricas, porém isso pouco importa. Estamos falando para pessoas espiritualmente inquietas, que
anseiam o despertar da Consciência.”

sábado, 17 de setembro de 2011

Larvas Astrais e Mentais

Larvas Astrais e Mentais

Essas entidades do mental e do astral inferiores se alimentam de
nossos pensamentos e desejos negativos e destrutivos. Normalmente são
gerados em locais onde há uma Egrégora, ou seja, um ambiente que
congrega pessoas que têm um pensamento, sentimento ou atitude
característicos, como bares, bordéis, prostíbulos etc. Os elementares,
também conhecidos como Elementários ou Larvas Astrais, podem ser
gerados em nossos lares ou ambientes de trabalho quando se gera um hábito
ou pensamento negativo. Eis alguns tipos de larvas astrais:
− Dragões: formas−pensamento criadas em prostíbulos, bordéis,
boates e congêneres.
− Íncubos e Súcubos: nascidos de fantasias sexuais, sonhos eróticos
e masturbações contínuas. Os íncubos acompanham as mulheres e os
súcubos permanecem na atmosfera áurica dos homens.
− Fantasmatas: átomos putrefatos desprendidos de cadáveres.
Fixam−se nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam cemitérios
e/ou que ficam pensando em pessoas falecidas.
− Leos e Áspis: Nascem de atitudes ligadas ao orgulho e ira
exacerbados, em reuniões de partidos políticos, desfiles militares e
discussões que não levam a nada.
− Mantícoras e Basiliscos: gerados em atos sexuais anti−naturais.
Há muitos outros, como os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros, que
se alimentam de sangue (locais onde houver mênstruo, matadouros,
depósitos de lixo hospitalar etc.), comida apodrecida, casas sujas etc...
Muitas dessas Larvas podem ser destruídas com as defumações,
aliadas a trabalhos mágicos, com orações e rituais de limpeza. Existem
alguns elementos de comprovada eficácia, como aloés, mirra, cânfora,
assafétida, pau d’alho, arruda, alecrim, benjoim, a casca de alho, enxofre(em
pequena quantidade) e zimbro. Tais produtos, repito, se queimados num
turíbulo, ou qualquer receptáculo com carvão em brasas, irradiam junto com a
fumaça desprendida múltiplos elementos purificadores da aura.
Existem por outro lado ervas que conseguem produzir um clima
emocional superior, sutil, atraindo a atenção e presença de elementais e
anjos. Temos, p.ex., óleo de rosas, heliotrópio, nardo, murta, além do mais
famoso de todos, o olíbano, popularmente conhecido como incenso de igreja.

Aceita−se no esoterismo e nas práticas mágicas que a fumaça do
olíbano tem a propriedade de criar um ambiente propício para a comunhão
religiosa, devocional. Os elementais solares do incenso produzem uma
vibração capaz de criar um estado receptivo para a captação das mensagens
inspirativas e intuitivas que vêm das dimensões superiores.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Os Éteres Universais

Os Éteres Universais

Os quatro éteres básicos (Terra, Água, Ar e Fogo) da natureza podem
ser sentidos em nosso cotidiano, observando−se o clima local.

O éter do fogo está plasmado quando sentimos no ambiente calor,
secura, sede, cansaço e pouca movimentação de animais terrestres e
pássaros. Normalmente há pouco vento. Esse Éter é chamado pelos indianos
de Tejas. Sua cor no ambiente astral é o vermelho.

O elemento etérido do Ar, ou Vayú, é sentido quando há no ambiente
bastante vento, secura e certo ar de silêncio. Afirma−se que não é um
momento para negócios, fechamento de contratos etc., pois todo acordo e
pacto tende a se dissipar. A cor desse éter é o azul. Propício para a Magia
Mental.

O Tattwa da Água, ou Apas, cria climas úmidos, chuvas, tempestades
e enchentes. É propício iniciar com esse éter casamentos e negócios onde se
queiram colher muitos filhos e frutos, cuidar da terra onde se plantarão
árvores frutíferas etc. Sua cor é o amarelo.

Prittvi, da terra, é o elemento etérico que mais dá prazer e alegria aos
seres vivos, especialmente aos humanos e aos pássaros. É o momento em
que toda a natureza canta, sente−se uma leveza maravilhosa no ambiente, a
luz é fecunda e abundante e as pessoas têm vontade de cantar e soltar−se
emocionalmente. Prittvi normalmente acompanha a manifestação de Apas, o
éter úmido. Sua cor é o verde da natureza. Nesse momento pode−se
trabalhar com a Magia Verde, ou magia da cura.

O quinto elemento etérico, o Éter propriamente dito, o Akasha, é
sentido como se a natureza inteira entrasse em introspecção, o ambiente se
tornasse escuro, lúgubre. É o pior momento para se realizar qualquer coisa
externa, emocional ou profisionalmente. Segundo os budistas, é ideal para se
realizar meditações profundas e desenvolver técnicas de cura(pelas mãos,
olhos, vontade) e de autoconhecimento

domingo, 4 de setembro de 2011

Os Sete Corpos


Os Sete Corpos

De acordo com as leis sagradas do Sete e do Quatro, as composições
químicas e energéticas do corpo e da alma se agrupam em níveis de
densidade que vão do mais grosseiro ao mais sutil, do corpo tridimensional de
carne e osso ao Espírito da Vida.As sete estruturas, ou corpos, do homem, à
semelhança do Universo inteiro, são:


1. Físico
2. Etérico (ou Vital)
3. Astral (ou de Desejos)
4. Mental
5. Causal (ou da Vontade; Alma Humana)
6. Consciência (ou Alma Divina)
7. Íntimo (ou Espírito)
O grande mestre e médico de almas Paracelso os designava assim:

1. Limbus
2. Múmia
3. Archaous
4. Sideral
5. Adech
6. Aluech
7. Corpo do Íntimo

Os distintos sete corpos dessa Anatomia Oculta interligam−se,
influenciando−se e afetando−se mutuamente. Quando ocorre um
desequilíbrio de um dos corpos acima citados, os outros ressentem,
ocorrendo então uma desarmonia ou doença. Enquanto a saúde do corpo
onde primeiro ocorreu o desequilíbrio não for totalmente restabelecida, não
haverá o radical processo de cura. Ou seja, todo o conjunto permanecerá
doente (com excessão dos dois corpos mais sutis, a Consciência e o Espírito,
pois estes somente influenciam).

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Hierarquias Divinas ou Anjos Virtuosos


Hierarquias Divinas ou Anjos Virtuosos

De acordo com as Forças Inteligentes que governam a Senda Dévica,
há uma hierarquia estruturada de forma matematicamente perfeita, em base
ao nível de Consciência, Poder e Vida dos Seres que compõem esse
Universo. Segundo os grandes Guias da humanidade e Mestres
Ascencionados, a vida universal é organizada pelas sete consciências
supremas, os chamados sete Anjos diante do Trono de Deus. No mundo
elemental e angélico, essa força organizativa é dirigida por sete grandes
Deuses elementais, ou Gurus−Devas, dos quais conhecemos melhor
quatro(representados pela Esfinge egípcia).

Esses quatro Seres são simbolizados como os sustentadores das
quatro pontas da grande cruz do universo, que crucifica a Alma que trabalha
intensamente para a sua Auto−Realização.
Esses quatro Querubins−Sustentadores são reconhecidos em todas
as culturas espirituais. São os quatro Devarajas, os Arquivistas, os Lípikas, o
Santo Serafim das Quatro Faces, os Quatro Tronos, os Quatro Arquitetos, as
Santas Criaturas Viventes, os Quatro Seres da visão do profeta Ezequiel, os
quatro Senhores da Morte, filhos de Hórus (Mestha, Hapi, Khebsenuf e
Tauamutef) etc.
Como Regentes da Evolução Elemental, são eles:

AGNI, Rei do Fogo Elemental, o qual aparece aos olhos do vidente
como um menino de puríssima aura, rodeado por uma inefável música; tem
sob suas ordens todos os Deuses, Anjos, Gênios e elementais do fogo,
conhecidos por Salamandras e Vulcanos. Seus símbolos são a espada, o
punhal e o Lábaro aceso. Rege o Sul da Terra. Este Reino elemental está
intimamente relacionado, no mundo divino, ao Arcanjo Samael, Regente de
Marte. Mantra: RA.

KITICHI, poderoso e misterioso Ser, comandante dos guardiães das
cavernas, obreiros subterrâneos, alquimistas dos metais interiores, Reis das
montanhas, e elementais da terra, conhecidos como Gnomos, Pigmeus e
Duendes. Seus símbolos são a pedra filosofal, o cetro de mando, a cruz sobre
uma bola, o Báculo. Seu domínio é ao Norte. O mundo elemental da terra
está ligado ao Divino Senhor Orifiel, Regente do planeta Saturno. Mantra: LA.


VARUNA, Senhor elemental portador do Tridente de Netuno,
representação do domínio sobre as três forças primárias que criaram o mar
do universo. Rege os reis dos sete mares elementais e seus mais humildes
seres são as Ondinas, Nereidas, Sereias e Ninfas das águas. Rege o
Ocidente e tem o Cálice como símbolo. Seu reino está localizado no Leste e
possui íntima ligação com Gabriel, Anjo da Lua. Mantra: VA.

PARVATI, sagrado Titã dos céus, cuja cabeça toca a mais alta nuvem
dos céus. Estão sob suas ordens os anjos da mente, dos ventos e brisas, do
movimento cósmico e seus elementais são os Silfos, Sílfides, Fadas e Elfos.
Seu reino localiza−se no Oriente do Mundo e seus símbolos são a pena e o
hexagrama. Possui ligação com Michael(Sol) e de certa forma a
Rafael(Mercúrio). Mantra: H (Suspirado).

Temos também a quintessência, o quinto Reino elemental, regido por
INDRA, e seus elementais são denominados Puncta. Existem mais dois
reinos elementais, chamados de Adhi e Samadhi, os quais pertencem a
ordens superiores, porém que podem ser sentidos, como sutis vibrações
violeta, nas práticas de meditação, especificamente nos horários entre quatro
e cinco da manhã.

Esse Devarajas mencionados acima são os chefes supremos da
evolução elemental de todo o sistema solar e têm a seu cargo inumeráveis
miríades de Reitores, os quais são chefes e senhores de milhões, bilhões, de
maravilhosos e humildes elementais, responsáveis pela ordem e harmonia na
natureza. Citemos os nomes de alguns desses Reitores:

NARAYANA, EHECATLE, BARBAS DE OURO, GOB, ARBARMAN,
MAGÔA, BAYEMON, EGYM, AMAIMON, SABTABIEL, ORFAMIEL,
HUEHUETEOTLE, MACHATORI, SARAKIEL, ACIMOY, ARCHAN, SAMAX,
MADIAT, VEL, MODIAT, GUTH, SARABOTES, MAIMON, VARCAN, HÓRUS,
APOLO, MINERVA, RUDRA etc...

Tais Deuses trabalham com as forças variantes dos Elementos. Por
exemplo, o Fogo possui diversas manifestações, tais como o fogo doméstico,
o fogo da Kundalini, o fogo solar, os fogos vulcânicos e do interior da Terra
etc. O mesmo ocorre com os outros elementos. Cada uma dessas variantes
do elemento fogo são administradas por diversos reis elementais, como os
citados acima. Existem práticas, rituais, mantras invocatórios e dias mais
propícios, capazes de criar um envolvimento com essas presenças
espirituais.