quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

2 fevereiro dia de Tétis Titã dos mares


A deusa do mar, a mais jovem das Titânidas, filha de Urano, o Céu, e de Gaia, a Terra. Seu nome em grego significa ama, nutriz, por ser a deusa da água, matéria-prima que, segundo uma crença antiga, entrava na formação de todos os corpos. Segundo lendas, com auxílio do gigante Egeon, libertou Zeus, depois deste ter sido amarrado pelos outros deuses. Personificação da fecundidade do mar, casou-se com o seu irmão Oceano e foi mãe de três mil rios e de três mil ninfas, as chamadas Oceânidas. Dão-lhe ainda como filhos, não somente os rios e as fontes, mas também Proteu, Etra, mãe de Atlas, Persa, mãe de Circeu, etc. Foi avó da nereida Tetis, a filha de Nereu e mãe de Aquiles, e com quem não deve ser confundida. Costuma ser representada em um carro em forma de uma divina concha de uma brancura de marfim nacarado. Quando percorre o seu império, esse carro, é puxado por cavalos-marinhos brancos flutuando sobre a superfície das águas e é acompanhada pelos Tritões que tocam trombeta com as suas conchas recurvas, e pelas Oceânidas coroadas de flores. Sua cabeleira esvoaça pelas espáduas, ao capricho dos ventos e, ao seu redor dela, delfins saltitam no mar. Na astronomia Tétis é o nono dos satélites conhecidos de Saturno.

Lughnasadh ou Lammas - Festa da Colheita

Lughnasadh ou Lammas - Festa da Colheita
02 de Fevereiro - Hemisfério Sul
Lughnasadh era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol.
Na Cultura Celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes, que exigiam sacrifícios humanos do povo. A tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os Deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho.
Nessa data deve-se agradecer a tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução.
O outro nome do Sabbat é Lammas, que significa "A Massa de Lugh". Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os celtas faziam um pão comunitário, que era consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo.
O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do Caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais. O boneco representando o Deus do milho também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado para que possamos colher uma nova vida.
Este é o primeiro dos três Sabbats da colheita. O Deus já dominou o mundo das trevas, e agora passará por leves mudanças, seu poder declinando sutilmente com o passar dos dias. Por isso, o honramos, e agradecemos pela energia dispensada sobre as colheitas.




Feliz Lughnasadh!


No dia 2 de fevereiro celebra-se Lughnasadh (ou Lammas), a Festa do Pão, em honra ao Deus Lugh, Deus da Luz e do Fogo. Lughnasadh é um dos oito Sabates ou festivais solares na Roda do Ano Wiccan, baseada na alternância natural das estações. É o primeiro dos três festivais de colheitas do Outono, seguindo-se o Equinócio de Outono (Mabon) e a Festa dos Finados (Samhain).

Esta festividade pagã, que ocorre entre o Solstício de Verão (Litha) e o Equinócio de Outono (Mabon), marca o início da época da colheita, uma época de agradecimento por tudo o que colhemos. Não só o que sentimos como bom, mas também o que percepcionámos como mau. Pois tudo o que recebemos faz parte do nosso caminho evolutivo pessoal.



Nas searas da vida, saboreamos aquilo que amadureceu. Observamos o que colhemos, repensamos o que semeámos, medimo-nos entre o que somos e o que queremos ser. Somos nós a semente de nós próprios. É um tempo de reflexão e libertação, em que se fecham ciclos e se dissolvem padrões de existência. É tempo de abrir novos caminhos, numa festa de alegria e de despedida.

Curiosamente, Lughnasadh tem também um nome mais antigo - Brón Trogain - que se refere ao doloroso trabalho de parto. Pois nesta época do ano, a Terra dá à luz os seus primeiros frutos, para que os seus filhos possam viver.

Esta é assim uma festa de dor e de luz. 
E é verdade que a segunda não chega, sem se ter atravessado a primeira.

Feliz Lughnasadh!