Loki (também conhecido como Loke ou
possivelmente Lothur)
é um deus ou
um gigante
da mitologia
nórdica. Deus do fogo, da trapaça e da travessura,
também está ligado à magia e pode assumir a forma que quiser. Ele não pertence
aos Aesir, embora viva com eles. É
frequentemente considerado um símbolo da maldade,
traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem
problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim,
das travessuras de Loki. Ele está entre as figuras mais complexas da mitologia
nórdica.
Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus
interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e
gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada. Segundo as lendas
nórdicas ele iria liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado
por Thor.
Ele também ajuda Thor a
recuperar seu martelo Mjölnir,
roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses -
como a própria Mjölnir, a
lança de Odin, Gungnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio
mágico de Freyr, Skidbladnir.
As referências a Loki estão no Edda em verso,
compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais, no Edda em prosa e no Heimskringla,
escrito no século XIII por Snorri Sturluson.
Ele também aparece nos Poemas rúnicos, a poesia dos escaldos,
e no folclore escandinavo. Há teorias que conectam o personagem com o ar ou o
fogo, e que ele pode ser a mesma figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin. O compositor Richard
Wagner apresentou
o personagem com o nome germânico Loge em sua tetralogia de óperas Der Ring des Nibelungen. Entretanto, essa
variação do nome na realidade diz respeito a outro personagem nórdico, o
gigante de fogo Logi, o que reforça sua relação com o fogo.
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