terça-feira, 20 de setembro de 2011

Helena Blavatsky (por H.S.Olcott. Experiências com um Gnomo)

Helena Blavatsky (por H.S.Olcott. Experiências
com um Gnomo)

“Um dia, achando que os guardanapos brilhavam em sua casa
sobretudo pela ausência, comprei alguns e levei−os num embrulho até sua
casa. Nós os cortamos, e ela(Helena) já queria pô−los em uso sem
debruá−los, mas, diante de meus protestos, pegou alegremente uma agulha.
Mal havia começado, bateu irritadamente com o pé sob a mesinha de costura,
dizendo:”Saia daí, seu palerma!” O que está havendo?, perguntei. “Oh, nada,
é apenas um bichinho elemental que está me puxando pelo vestido, a fim de
que eu lhe dê algo para fazer.” Mas que sorte, eu lhe disse, então estamos
bem arranjados; peça−lhe que faça a bainha dos guardanapos. Para quê se
amolar, se você não tem mesmo jeito para isso? Ela riu e me censurou, para
me punir por minha desonestidade, mas ela não quis lhe dar esse prazer ao
pobre e pequenino escravo sob a mesa, que só queria mostrar sua boa
vontade. Mas acabei convencendo−a. Ela me disse para recolher os
guardanapos, as agulhas e a linha a um armário envidraçado que tinha
cortinas verdes e se achava do outro lado do quarto. Voltei−me a sentar perto
dela, e a conversa retomou o tema único e inesgotável que enchia os nossos
pensamentos − a ciência oculta. Quinze ou vinte minutos depois, ouvi um
ruído parecido com gritinhos de camundongos debaixo da mesa, e HPB me
disse que ‘essa coisinha horrorosa’ terminara o seu serviço. Abri a porta do
armário e encontrei a dúzia de guardanapos debruada, e tão mal, que uma
simples aprendiz de costureira não teria feito pior. Mas as bainhas estavam
realmente feitas, e isso se passara no interior de um armário fechado a
chave, do qual HPB não se aproximara um só instante. Eram quatro horas da
tarde, e o dia ainda estava claro. Estávamos sozinhos no quarto, e ninguém
entrou ali enquanto tudo aquilo se passava.”

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